quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

- Contrata-se um Deus - 4º Temporada - Parte 2

E QUANDO ACHA QUE JÁ ACONTECEU DE TUDO...

Ela apontou mais pra frente e mostrou um grupo de crianças logo ali, eram Pedro, Edmundo e Lúcia. Eles, sim, de Nárnia... Mas faltava Suzana. E eles estavam colando cartazes nas ruas, escondido dos outros.
-Eles chegaram esta noite... Estão espalhando cartazes e ainda usando artíficios, de que, se Cinnamon tiver Aslam como um deus da morte, a justiça da hora da morte será perfeita. Enfim, seus argumentos são vazios, mas, podem influenciar em outros tantos deuses, que vou te mostrar em seguida - ela parou de repente de falar e apontou pra outro canto da rua, bem mais atrás de nós - Ela também veio, mas está sabotando o trabalho dos irmãos... Ela está escrevendo coisas absurdas sobre Aslam nos cartazes. Mas, não terá muito impacto.
E correndo de cartaz em cartaz, ia Suzana, bonitinha, mas, cheia de sarda e talz... Mas até que são bem sensuais aquelas pintinhas aqui e ali.
De repente, já estavamos em outro lugar. Era uma praça, bem bonitinha até, e ali, no meio, ia uma estátua. Um homem velhíssimo, de barbão, cabelão... Meu Deus! Aquele era Alvo Dumbledore! Absurdamente estúpido, com uma varinha na mão, que dava-lhe uma grande aparência homossexual. E isso não me excita.
-Harry Potter e sua trupe invadiram nosso mundo também - ela disse, sorrindo, olhando a estátua, que dizia (e ela falava mesmo!) "Vote Dumbledore, para que a Morte seja honrosa!" - Ele mesmo fez a estátua anteontém. Ele tem grande chance de ser aprovado como Novo Deus da Morte. As pessoas simpatizam por ele não ser um Leão.
-Mas eles até que foram menos bizarros, uma estátua é suficiente... Agora colar a cara de um leão por aí é uma falta do que fazer...
-Não, não... Infelizmente eles foram além do que acreditamos. Veja.
Eu olhei na direção que ela apontou... Cara, uma casa enooooorme, muito grande, toda colorida, muito, muito, muito... Na frente da casa, uma faixa enorme, que mudava de cor e de dizeres, vinha assim:
"Com Dumbledore a Morte não será Negra!"
"Vote num mundo colorido!"
"Vote certo"
Eles estavam todos loucos, isso sim.
-Ali dentro estão Harry Potter, Hermione Granger, Rony Weasley, Neville Longbottom, Luna Lovegood, Gina Weasley, os Gêmeos Weasley (que estão vivos) e até a coruja Edwiges (que não morreu) está lá também.
-Sério?! Posso ir lá ver?! Cara, meu sonho, ver o Harry assim, saca? Fico tooooodo assim, sei lá. Posso?
Ela me olhou, como se me definisse 'gay' com uma unica olhada.
Dei de ombros e continuei andando, na direção da casa colorida. Era o Harry, cara! ^^
Entrei e vi o povo lá, sentadinho numa sala e talz. Ninguém podia me ver, porque eu não queria ser visto. Estavam falando coisas sobre as eleições.
-Neville, precisamos fazer a AA cair... Estão ficando fortes, não podemos perder! Nossos livros já acabaram, não temos mais saída. Depois do sétimo, não tem mais.
-É Harry nós todos sabemos... Mas, como fazer a AA cair?
-Precisamos derrotar o cabeça. O mestre deles. Topam? Precisamos continuar vivos, pessoal. E pra isso, é preciso fazer Dumbledore um Deus de outra história... Assim, certamente, continuaremos a sermos lidos por ai.
-Acha mesmo que conseguiremos chegar a eles? São cavaleiros! Também usam sua magia divina sei-lá-das-quantas... Melhor não investirmos nisso, vamos acabar com uma guerra numa história que não é nossa... Mancharemos nossa reputação, e ninguém, absolutamente ninguém Harry, vai sequer voltar a imaginar que poderíamos ter ficado juntos do final, não fosse aquela desgraçada, maldita... Aquela peste que nos escreveu.
Todo mundo ficou meio tenso na mesa. Harry estava disposto a lutar até o fim, mas não pensou que pudessem perder uma chance e a reputação ao mesmo tempo. Precisamos bolar alguma coisa mais estratégica.
-Vamos continuar pensando então...
Aí, cansei da cara deles e meti meu pé. O povo tava querendo enfeitiçar alguém. Quem?
Gritei Atam que já estava se engraçando com um homem lá. E ela veio.
-Quem é AA?
-Vou te mostrar, querido - ela falou e logo estávamos em outro lugar.
A poucos passos de onde paramos, havia uma construção, tipo grega, de mármore, uma parada muito safa!!! Enorme. Meus olhos doeram de não poder entender o que viam. Sentados na escadaria do edifício, estavam nada mais, nada menos, do que quatro cavaleiros. Eram eles. Os cavaleiros do Zodíaco. Usavam suas armaduras. Pégaro, Andrômeda, Dragão e Cisne... E pareciam conversar absortos em algum assunto.
-AA, querido, Adoradores de Athena... Chegaram há uns três dias; conseguiram ergeuer o templo e agora aguardam apenas os Cavaleiros de Ouro, que virão para ajudar na segurança do prédio.
*pause*
Genteeeeeeeeeeeeee... Me mata!!! Os Cavaleiros do Zodíaco estavam ali, na minha frente! O Shun, coitado, não tinha jeito... Era passiva a vida toda. Era muito mulher ele. Ai, ai...
*play*
Eu vi que o Ikki vinha saindo do templo, com uma parada na mão, parecia papel e talz. Comecei a subida com Atam ao meu lado, sem sermos vistos, novamente.
-Seya, enviaram um recado novo... Os caveleiros devem chegar hoje a noite, Aldebaran teve um contratempo, mas virão - disse Ikki, todo machinho.
-Precisamos ir ver Athena ainda hoje - Seya dizia - Assim que chegarem, nos dividiremos e um grupo vai comigo vê-la, enquanto o outro proteje o templo.. Não estou muito confiante naqueles garotos do velho anão. Eles estão muito quietos.
-Não se preocupe Seya, ouvi dizer que não vão fazer nada. Estão esperando que nós o ataquemos... Vai ser perfeito quando os outros cavaleiros chegarem. Poderemos pegá-los desprevinidos - disse Shiryu.
-Dragão, não... A idéia de vir aqui é lutar em nome de Athena, mas, lutar em nossa defesa. Não queremos sabotar ninguém; só temos que ter cautela. O que muito me preocupa é a idéia de que aquele bruxinho gay adolescente, ataca a distancia. Temos que bolar planos contra todos eles.
-Mais alguém? - perguntei a Atam, que olhava Ikki com uma cara de safada.
-Hum... Sim. Vamos.
E lá estávamos nós, no que parecia ser um grande penhasco. Haviam montado um acampamento, com umas quatro barracas e ninguém parecia estar ali. Atam me apontou uma canto, e eu vi, vários jovens, que me deixaram de queixo caído: os caras da Caverna do Dragão!!! Meu deus... Olha... Fiquei bege.
-Éric? O que está fazendo, idiota? Saia daí - gritou Hank vendo que o outro estav a mexendo num fogo próximo onde um caldeirão descansava.
-Eu nem ao menos posso comer neste lugar? Pra que me trouxeram aqui então? Já que nunca conseguimos sair daquele mundinho de merda e todos acreditam que estejamos mortos, e que este seja o fim de nossa história, pra que vir?
-Cale-se! - Sheila disse, levantando-se - Estamos aqui porque nosso desenho já nem é mais exibido em lugar nenhum, a não ser na Globo quando a programação já está caída. Se não tivermos nosso desenho, o que seria de nós? Pior que a morte, é o esquecimento. Desde 1985 nenhum desenho foi feito, simplesmente não esqueceram... Mas, se não for uma nova história, nada mais acontecerá...
-Temos que pensar logo no que fazer com os caras lá coloridos. Eles estavam andando por aí, sei lá fazendo o que - disse Diana.
-Espero que não venham aqui, senão eu vou dar uma superporretada neles! - gritou Bobby e deu uma tacada no chão, que fez tudo tremer - Mestre dos Magos, Deus da Morte!
Mestre dos Magos, meu saco. Eu hein, me irritei que o garotinho loiro e ridiculamente apegado a um unicornio tivesse feito aquilo. O deus ali era eu. Inferno. Tomara mesmo que eles estivessem mortos. Hunf.
Saí saindo, e Atam tocou-me e logo estavamos em outro lugar. Uma mercearia, sei lá. Tinham muitas coisas vendendo. Parecia uma mercearia, mas, por trás delas, tinha uma porta, e atrás dela, seis jovens. Jogando baralho e conversando, entre risos e cigarros.

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