REALIDADE DO POBRE CARIOCA
A aglomeração de pobre nem é o maior problema, na verdade, o que impera no trem, são pessoas pobres, sim, mas, mais pobres ainda de respeito ao próximo. É banco preferencial ocupado por quem não tem preferência, é sarração de pau aqui e ali, é grito de ambulante, é tiroteio que para tudo... enfim, o trem é um verdadeiro inferno, se quer pegar um, espere o domingo e escolha sair bem tarde, porque, acredite... o trem também enche!
Enfim, naquele, infelizmente, não era um domingo; percebo, a cada nova viagem de trem, que as sardinhas nem ficam tão apertadas em suas latas. No trem (e no metrô também), a lei da física não vale nada: dois corpos, lá, ocupa, sim, um mesmo lugar no espaço. Você entra, e fica, se levantar o braço pra coçar o nariz, você vai ficar com a mão no nariz, não dá pra mudar!
E eu fui, sem sequer coçar o nariz, em pé no trem de Santa Cruz... Um tec-tec sem fim, um em pé sem fim... Era um sem fim de sensações ruins, na verdade. Se as sete da manhã, tem gente com cheirinho azedo debaixo do braço, imaginem as sete da noite? Bom, um bom-ar de bolso é recomendado pra essas situações de aperto, mas, lembre-se, levantou a mão com bom-ar, não desce mais!
Cheguei em casa, depois de muito esmagado, amassado, espremido, sarrado, molestado e quase estuprado, e adivinhem? Carolina estava lá, ah ela estava.
Sentada com a bunda neste computador, que vos redijo, com todas as redes sociais do momento, abertas, e seu MSN bombando... Nunca vi MSN pra bombar mais, AFFE!
Na verdade, acho que é inveja, mas, na verdade, eu vivo Off-Line no meu... Ou seja, eu nem quero tanto ‘bomba’, saca?
Enfim, depois de me recepcionar com um ‘Eaí nego, como foi hoje?’, ela volta para o pc e digita algo muito rápido para alguém; tipo, uma resposta pronta, talvez.
-Carol, tenho uma coisa séria pra te perguntar.
-Diz ae Nego – ela fala, com seu gingado, com as pernas arreganhadas enquanto (ainda) digita no pc e alisa suas madeixas cheias.
-Sabe Cinnamon?
-Hã – ela fala já meio de mau-humor, ela nunca foi muito adepta à idéia da criação de Cinnamon.
-Você é uma deusa de lá, não é?
Ela me olha com um tipo de ‘cara, ele é doente’ nos olhos.
-Não, só você e o Alex – ela falou, tipo, com uma voz zombeteira.
Foi aí que eu me liguei! Era verdade... Quando criei Cinnamon, o Alex estava comigo... Ele soube de tudo e era deus de lá comigo... Quem eu vi, como Deus da Lava e da Guerra, era ele! O ALEX!
*pause*
Mas, tipo... ele nem se parecia comigo.. porque lá então me lembrava tanto? Estranho. Enfim, concluí que o Alex saberia dizer se eu estava tendo alucinações ou não; mas... como achá-lo? Provavelmente só nas eleições de 2012 que eu o encontraria... Só nas eleições via Alex, porque Alex, também era um miserável brasileiro, que servia á pátria sendo Supervisor de Seção e ganhando um ticket alimentação de merda no valor de R$17,00, e não pode reclamar, porque aquilo ali é ‘benefício’... ¬¬’ Sentiu minha mágoa né?
*play*
Bom, como Carolina e sua fama por ignorar as pessoas sempre estavam juntas, resolvi que não ia dar confiança... Também não podia dizer que tinha falado com minha psicóloga maluca sobre aquilo... A Carolina é uma pessoa louca, mas ela tem momentos de lucidez, ocasiões esquisitas, mas, enfim. Deixa quieto.
Eu resolvi dar uma de macho da casa e expulsei a Carol do pc:
-Carol, deixa-me usar aí, rapidinho? – tipo, viu, né? Imperei como o mais educado dos machos! u.u
-Demora não, hein – ela disse, saindo, dona da situação... mal sabia ela que eu tinha sido o macho dominante segundos antes. =D Há-há.
Loguei no meu MSN (Off-Line), e, para minha surpresa a mesma lista de todos os dias apareceu... A verdade é que tem tanta gente no meu MSN, mais tanta... Que se eu for verificar quantos acessam, vou ter uma surpresa... Acho que, na verdade, sempre entro Off, pra me sentir dono da situação, sabe? ‘Aquele que controla com quem fala’, sinto-me seleto, fazendo isso. Pronto, falei.
A aglomeração de pobre nem é o maior problema, na verdade, o que impera no trem, são pessoas pobres, sim, mas, mais pobres ainda de respeito ao próximo. É banco preferencial ocupado por quem não tem preferência, é sarração de pau aqui e ali, é grito de ambulante, é tiroteio que para tudo... enfim, o trem é um verdadeiro inferno, se quer pegar um, espere o domingo e escolha sair bem tarde, porque, acredite... o trem também enche!
Enfim, naquele, infelizmente, não era um domingo; percebo, a cada nova viagem de trem, que as sardinhas nem ficam tão apertadas em suas latas. No trem (e no metrô também), a lei da física não vale nada: dois corpos, lá, ocupa, sim, um mesmo lugar no espaço. Você entra, e fica, se levantar o braço pra coçar o nariz, você vai ficar com a mão no nariz, não dá pra mudar!
E eu fui, sem sequer coçar o nariz, em pé no trem de Santa Cruz... Um tec-tec sem fim, um em pé sem fim... Era um sem fim de sensações ruins, na verdade. Se as sete da manhã, tem gente com cheirinho azedo debaixo do braço, imaginem as sete da noite? Bom, um bom-ar de bolso é recomendado pra essas situações de aperto, mas, lembre-se, levantou a mão com bom-ar, não desce mais!
Cheguei em casa, depois de muito esmagado, amassado, espremido, sarrado, molestado e quase estuprado, e adivinhem? Carolina estava lá, ah ela estava.
Sentada com a bunda neste computador, que vos redijo, com todas as redes sociais do momento, abertas, e seu MSN bombando... Nunca vi MSN pra bombar mais, AFFE!
Na verdade, acho que é inveja, mas, na verdade, eu vivo Off-Line no meu... Ou seja, eu nem quero tanto ‘bomba’, saca?
Enfim, depois de me recepcionar com um ‘Eaí nego, como foi hoje?’, ela volta para o pc e digita algo muito rápido para alguém; tipo, uma resposta pronta, talvez.
-Carol, tenho uma coisa séria pra te perguntar.
-Diz ae Nego – ela fala, com seu gingado, com as pernas arreganhadas enquanto (ainda) digita no pc e alisa suas madeixas cheias.
-Sabe Cinnamon?
-Hã – ela fala já meio de mau-humor, ela nunca foi muito adepta à idéia da criação de Cinnamon.
-Você é uma deusa de lá, não é?
Ela me olha com um tipo de ‘cara, ele é doente’ nos olhos.
-Não, só você e o Alex – ela falou, tipo, com uma voz zombeteira.
Foi aí que eu me liguei! Era verdade... Quando criei Cinnamon, o Alex estava comigo... Ele soube de tudo e era deus de lá comigo... Quem eu vi, como Deus da Lava e da Guerra, era ele! O ALEX!
*pause*
Mas, tipo... ele nem se parecia comigo.. porque lá então me lembrava tanto? Estranho. Enfim, concluí que o Alex saberia dizer se eu estava tendo alucinações ou não; mas... como achá-lo? Provavelmente só nas eleições de 2012 que eu o encontraria... Só nas eleições via Alex, porque Alex, também era um miserável brasileiro, que servia á pátria sendo Supervisor de Seção e ganhando um ticket alimentação de merda no valor de R$17,00, e não pode reclamar, porque aquilo ali é ‘benefício’... ¬¬’ Sentiu minha mágoa né?
*play*
Bom, como Carolina e sua fama por ignorar as pessoas sempre estavam juntas, resolvi que não ia dar confiança... Também não podia dizer que tinha falado com minha psicóloga maluca sobre aquilo... A Carolina é uma pessoa louca, mas ela tem momentos de lucidez, ocasiões esquisitas, mas, enfim. Deixa quieto.
Eu resolvi dar uma de macho da casa e expulsei a Carol do pc:
-Carol, deixa-me usar aí, rapidinho? – tipo, viu, né? Imperei como o mais educado dos machos! u.u
-Demora não, hein – ela disse, saindo, dona da situação... mal sabia ela que eu tinha sido o macho dominante segundos antes. =D Há-há.
Loguei no meu MSN (Off-Line), e, para minha surpresa a mesma lista de todos os dias apareceu... A verdade é que tem tanta gente no meu MSN, mais tanta... Que se eu for verificar quantos acessam, vou ter uma surpresa... Acho que, na verdade, sempre entro Off, pra me sentir dono da situação, sabe? ‘Aquele que controla com quem fala’, sinto-me seleto, fazendo isso. Pronto, falei.
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