A ÁRVORE DA SABEDORIA
-Mestre Maior – disse o general, curvando-se.
-General, ele não lembra – disse o rei.
-Não lembra? Como não lembra? – perguntou o general, olhando assustado de mim p o rei.
-Tinhamos duvidas de que vindo pelo uso da Avre o organismo dele fora diferente do nosso... Acho que a memória da Antiga Cinnamon sumiu-lhe da mente.
-Meu Senhor, consegue lembrar-se de que é o deus maior de nosso povo? Que é em seu nome que pedimos paz, saúde e boa colheita, sempre? Em seu nome que oferecemos frutas e animais, festas e festivais...? É o senhor quem aqui se manifesta em grandes momentos, e nos informa sobre coisas que irão acontecer, para que possamos evitar! É o senhor que nos mantém seguros, sempre... Consegue lembrar-se?
Olha, vou te falar? Eu não lembrava de porra nenhuma. Pedindo em meu nome? Cara, se pediu no meu nome, vai ter que pagar! Palhaçada, eu hein, agente pega até empréstimo pra limpar o nome, vem um desgraçado e pede no teu??? Seja homem, bicho!
Mas eu não explodi, não gritei, fiquei calado, ouvindo as instruções do General... Ele achava que se me levassem à raiz da Arvore da Sabedoria, eu lembraria quem tinha sido eu naquela merda de reino, e conseguiria guerrear contra a bicha reumática de Beuz...
E então escoltado pela guarda real, segui para o Vale da Sabedoria, onde todos os ‘Sábios Anciões’ descasavam de sua vida longa...
Bicho, a raiz da Árvore era o bicho; enorme, toda entrelaçada, e tipo que me chamava, saca? Chamava meu nome, direitinho... Aí, mano, eu CORRI!
Corri porque árvore não fala, e eu tava doidão... Que era aquilo, mano? Árvore falante?!
Bicho, tu pode achar que é coisa de boiola, mas eu dei um gritinho histérico quando o general se materializou ali, na minha frente... e não tinha como ele estar ali, ele tinha se teleportado, e aquilo era muito bizarro.
-Senhor, precisa ir até a Árvore; é importante que vá.
-Ô mariposa de bambu, seguinte, árvore não fala, e eu ouvi ela dizer meu nome; eu posso estar doidão, mas não estou maluco! A arvore falou, e eu não quero mais ouvir a voz dela.
-O senhor está ouvindo porque o senhor é quem Plantou a árvore. Precisa ouvi-la e tocá-la, para que seu conhecimento volte...
-Vem cá, tu é general mesmo? Ou sumo sacerdote? Nunca vi general nenhum falando isso!
-Falo o que o Sacerdote Ancião nos disse.
-Ancião? Ih, bicho, vai por mim, velho adora distribuir desgraça... só fala das coisas ruins que vão acontecer...
-O Ancião é sábio, ele nos disse que precisa tocar a árvore; toque-a, meu senhor, por favor.
Olha, não sei se é porque aqueles caras estavam cheios de espadas e arcos, ou porque o cara fez aquela cara estilo ‘gato de botas do shrek’... Eu fui, bicho...
E a arvore falava meu nome, altão, saca? Acho que todo mundo estava ouvindo ela quase gritar, ela me queria... alguém me queria de verdade, como nunca antes! Ela pedia que eu me aproximasse, e na verdade, ali, translúcida, havia uma mulher, deitada, e pálida, mesmo quase transparente.
-E, qual foi, gatinha? Que te fizeram?
-Eu sou a Árvore da sabedoria, eu sou o espírito dela; precisamos que nos ajude, e ajude a esse povo; faremos isso juntos.
-Cara, tu é gostosa pencas pra ser um espírito, era você que eles queriam que eu tocasse? Pode ser aonde eu quiser?
-Toque minhas raízes, conecte-se comigo e com a natureza... E nós lhe daremos as lembranças das quais precisa...
Cara, eu toquei a arvore, na raiz... e o que aconteceu foi fantástico e foi mágico demais para ser transcrito.
Onde minhas mãos tocaram, dois ramos nasceram, e, como se criaturas vivas, começaram a crescer, dançando, e engrossaram ramos, galhos, e seu próprio caule... A Árvore da Vida renascia. Olhei pra mulher, mas ela já não estava lá... Tinha sido uma ilusão, coisa doida, né? Mais a mulher pelo menos, era gostosa.
-Mestre Maior – disse o general, curvando-se.
-General, ele não lembra – disse o rei.
-Não lembra? Como não lembra? – perguntou o general, olhando assustado de mim p o rei.
-Tinhamos duvidas de que vindo pelo uso da Avre o organismo dele fora diferente do nosso... Acho que a memória da Antiga Cinnamon sumiu-lhe da mente.
-Meu Senhor, consegue lembrar-se de que é o deus maior de nosso povo? Que é em seu nome que pedimos paz, saúde e boa colheita, sempre? Em seu nome que oferecemos frutas e animais, festas e festivais...? É o senhor quem aqui se manifesta em grandes momentos, e nos informa sobre coisas que irão acontecer, para que possamos evitar! É o senhor que nos mantém seguros, sempre... Consegue lembrar-se?
Olha, vou te falar? Eu não lembrava de porra nenhuma. Pedindo em meu nome? Cara, se pediu no meu nome, vai ter que pagar! Palhaçada, eu hein, agente pega até empréstimo pra limpar o nome, vem um desgraçado e pede no teu??? Seja homem, bicho!
Mas eu não explodi, não gritei, fiquei calado, ouvindo as instruções do General... Ele achava que se me levassem à raiz da Arvore da Sabedoria, eu lembraria quem tinha sido eu naquela merda de reino, e conseguiria guerrear contra a bicha reumática de Beuz...
E então escoltado pela guarda real, segui para o Vale da Sabedoria, onde todos os ‘Sábios Anciões’ descasavam de sua vida longa...
Bicho, a raiz da Árvore era o bicho; enorme, toda entrelaçada, e tipo que me chamava, saca? Chamava meu nome, direitinho... Aí, mano, eu CORRI!
Corri porque árvore não fala, e eu tava doidão... Que era aquilo, mano? Árvore falante?!
Bicho, tu pode achar que é coisa de boiola, mas eu dei um gritinho histérico quando o general se materializou ali, na minha frente... e não tinha como ele estar ali, ele tinha se teleportado, e aquilo era muito bizarro.
-Senhor, precisa ir até a Árvore; é importante que vá.
-Ô mariposa de bambu, seguinte, árvore não fala, e eu ouvi ela dizer meu nome; eu posso estar doidão, mas não estou maluco! A arvore falou, e eu não quero mais ouvir a voz dela.
-O senhor está ouvindo porque o senhor é quem Plantou a árvore. Precisa ouvi-la e tocá-la, para que seu conhecimento volte...
-Vem cá, tu é general mesmo? Ou sumo sacerdote? Nunca vi general nenhum falando isso!
-Falo o que o Sacerdote Ancião nos disse.
-Ancião? Ih, bicho, vai por mim, velho adora distribuir desgraça... só fala das coisas ruins que vão acontecer...
-O Ancião é sábio, ele nos disse que precisa tocar a árvore; toque-a, meu senhor, por favor.
Olha, não sei se é porque aqueles caras estavam cheios de espadas e arcos, ou porque o cara fez aquela cara estilo ‘gato de botas do shrek’... Eu fui, bicho...
E a arvore falava meu nome, altão, saca? Acho que todo mundo estava ouvindo ela quase gritar, ela me queria... alguém me queria de verdade, como nunca antes! Ela pedia que eu me aproximasse, e na verdade, ali, translúcida, havia uma mulher, deitada, e pálida, mesmo quase transparente.
-E, qual foi, gatinha? Que te fizeram?
-Eu sou a Árvore da sabedoria, eu sou o espírito dela; precisamos que nos ajude, e ajude a esse povo; faremos isso juntos.
-Cara, tu é gostosa pencas pra ser um espírito, era você que eles queriam que eu tocasse? Pode ser aonde eu quiser?
-Toque minhas raízes, conecte-se comigo e com a natureza... E nós lhe daremos as lembranças das quais precisa...
Cara, eu toquei a arvore, na raiz... e o que aconteceu foi fantástico e foi mágico demais para ser transcrito.
Onde minhas mãos tocaram, dois ramos nasceram, e, como se criaturas vivas, começaram a crescer, dançando, e engrossaram ramos, galhos, e seu próprio caule... A Árvore da Vida renascia. Olhei pra mulher, mas ela já não estava lá... Tinha sido uma ilusão, coisa doida, né? Mais a mulher pelo menos, era gostosa.
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