E NO CONSULTÓRIO...
Cara, vou te falar? Eu até senti falta daquela cabeçudo dos infernos... Ele era burro, irritante e gostava de tirar onda com a minha cara, mas, eu bem que senti, brother!
Bom, como você sabe, eu nunca consegui um pouco de Avre, para voltar á terra dos cabeçudos, então, quando me deu uma saudadezona daqueles pinta-rodapé, eu fiquei imaginando, de que forma eu conseguiria chegar lá... Se eu tinha jogado fora a porra da árvore maldita da sabedoria, logo, eu não voltaria pra lá... Mas... EU QUERIA.
Pronto, eu confesso! Subiu a cabeça! Ser deus é foda! Dá vontade de querer estar lá todos os dias, só falando coisas que iam acontecer! Que beleza, né? Ter um monte de mulher, mas nunca comer ninguém, porque, sendo deus ou não, não dá pra se deixar de ser um merda total de uma hora pra outra... Eu tinha escolhido ser deus, e não ser homem... Aquele bando de cabeçudo enrabando o espírito gostosão, e eu lá, um pateta, só vendo as coisas acontecerem... Babaca. ¬¬’
Então eu comecei a tentar entender o que era aquilo tudo, enquanto esperava, pacientemente, numa salinha, até que a minha psicóloga fosse receber-me.
Eu li umas revistas que só falavam dos artistas, e achei super engraçado... Eles só eram artistas, mas, eu.... Eu era um DEUS! Eles eram merda.
Bom... No badalar, do que me pareceu, a trigésima sexta badalada, entra a recepcionista na salinha e diz:
-Senhor, a doutora está a sua espera, é na sala oito, entre as salas sete e nove, do corredor a direita – ela falou, com um sorriso cordial.
*pause*
cara, entenda que, se eu não gostasse muito de mulher, mais muito mesmo, era naquele momento que toda a minha sinceridade ácida, seria despejada naquele recipiente único, que era aquele corpaço à minha frente; mas eu só dei uma olhada daquelas ‘vai fazer o que quando sair’... e andei pra sair da sala... não, sem antes perceber que ela me respondia, com o sorrisinho ‘nada’...
*play*
Fui pra porra do consultório que já freqüentava há quase dez anos, no mesmo lugar, a mesma mulher... Verônica.
Cara, vou te falar? Eu até senti falta daquela cabeçudo dos infernos... Ele era burro, irritante e gostava de tirar onda com a minha cara, mas, eu bem que senti, brother!
Bom, como você sabe, eu nunca consegui um pouco de Avre, para voltar á terra dos cabeçudos, então, quando me deu uma saudadezona daqueles pinta-rodapé, eu fiquei imaginando, de que forma eu conseguiria chegar lá... Se eu tinha jogado fora a porra da árvore maldita da sabedoria, logo, eu não voltaria pra lá... Mas... EU QUERIA.
Pronto, eu confesso! Subiu a cabeça! Ser deus é foda! Dá vontade de querer estar lá todos os dias, só falando coisas que iam acontecer! Que beleza, né? Ter um monte de mulher, mas nunca comer ninguém, porque, sendo deus ou não, não dá pra se deixar de ser um merda total de uma hora pra outra... Eu tinha escolhido ser deus, e não ser homem... Aquele bando de cabeçudo enrabando o espírito gostosão, e eu lá, um pateta, só vendo as coisas acontecerem... Babaca. ¬¬’
Então eu comecei a tentar entender o que era aquilo tudo, enquanto esperava, pacientemente, numa salinha, até que a minha psicóloga fosse receber-me.
Eu li umas revistas que só falavam dos artistas, e achei super engraçado... Eles só eram artistas, mas, eu.... Eu era um DEUS! Eles eram merda.
Bom... No badalar, do que me pareceu, a trigésima sexta badalada, entra a recepcionista na salinha e diz:
-Senhor, a doutora está a sua espera, é na sala oito, entre as salas sete e nove, do corredor a direita – ela falou, com um sorriso cordial.
*pause*
cara, entenda que, se eu não gostasse muito de mulher, mais muito mesmo, era naquele momento que toda a minha sinceridade ácida, seria despejada naquele recipiente único, que era aquele corpaço à minha frente; mas eu só dei uma olhada daquelas ‘vai fazer o que quando sair’... e andei pra sair da sala... não, sem antes perceber que ela me respondia, com o sorrisinho ‘nada’...
*play*
Fui pra porra do consultório que já freqüentava há quase dez anos, no mesmo lugar, a mesma mulher... Verônica.
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