quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

- O Deus Louco - 2º Temporada - Parte 4

O PRESENTE DE CINNAMON

O primeiro nome que vislumbrei foi ‘Any Santana’; era ali mesmo, bicho. Não tinha duvidas. Agente agora é assim, quer falar com alguém, não pega o telefone e liga, é entra na Internet e digita... Coisa tecnológica é bicho.
Aí ta.
Eis que eu digito:
;) Léo Carpe Omnium
‘Oi’
Any Santana
‘Oi!’
;) Léo Carpe Omnium
‘Preciso da sua ajuda!’
Any Santana
‘Se for dinheiro eu não tenho.’

*pause*
O povo é realmente cheio de si né? Na verdade, todo mundo se sente meio rico de vez em quando. Eu tenho tanto que todo mundo que vai falar comigo é pra pedir dinheiro... Ah, eu hein! Ouça os amigos, gente... Quem tem muito, empresta, né? Eu hein... Se eu não precisasse, não tava pedindo! Mas este não era o caso, é só uma brecha.
*play*
;) Léo Carpe Omnium
‘Não é dinheiro. Eu estou louco...’
‘To vendo coisas, falando coisas, e acreditando em coisas’
Any Santana
‘Sim, espíritos existem!’
‘Você sempre foi louco’
‘Falando coisas, é normal, você vive falando coisas, sempre’
‘Vendo coisas? Vendo que tipo de coisa? Tem luz?’
;) Léo Carpe Omnium
‘Existe um lugar, chamado Cinnamon, e eu acredito nele’
Any Santana
‘Você está melhor que eu! Acredito em OVNI’s e nunca vi nenhunzinho’
;) Léo Carpe Omnium
‘É sério. Eu sou deus de lá. E ninguém acredita em mim’
Any Santana
‘Você já foi ao médico? Ainda tem remédio?’

Eu desliguei a porra do computador. Cara, que merda. Ninguém acreditava em mim, e eu ia provar, por A + B que a porra de Cinnamon dos infernos, existia!
Bom, não sei se vocês lembram, mas, lá em Cinnamon eu ganhei uma roupinha de deus e talz... Fiquei todo a vontade com os bagos fresquinhos, lembra né? Então...
*pause*
Agora, eu vou fazer o que todo escritor faz, vamos ver se você saca
*play*
Fui até o meu tão famoso, ilustre e mágico guarda-roupas de Nárnia estava. O meu também famoso, quarto... Peguei a túnica que estava pendurada em um de meus cabides vermelhos de acrílico, e me despi.
*pause*
Percebam que, Carolina é tão viciada nas redes sociais, que ela simplesmente imantou-se, e voltou ao computador, no milésimo de segundo seguinte, do qual eu saí dele...
*play*
Vesti a túnica, na esperança de que magicamente, meu corpo fosse levado para Cinnamon, mas, eu apenas estava com túnica, a maldita túnica gay, sem nada ter acontecido... Foi aí que me veio a idéia.
-Viu, esta túnica, ganhei em Cinnamon! Não é loucura! – falei, entrando correndo na sala (não correndo muito, porque senão bateria de cara na parede, dãããã).
-É, é, legal – ela disse, sem nem olhar a túnica.
É revoltando você querer dizer algo sério e a pessoa cagar pra tu, né? Mas, eu me acostumei, me acostumo mesmo... fazer o que?
-Não é legal, é o máximo, não ta vendo?
-Tô, to, aham – e ela ainda não estava nem olhando pra mim.
-Olha, porra!
-Ih, que é hein... – e quando ela botou os olhos na parada, ela viu que era algo de outro mundo brother, ela ficou de boca aberta – Cara, aonde você comprou? Adorei!
-EU NÃO COMPREI, INFELIZ DOS DEMONIOS! É DE CINNAMON! CIN-NA-MON (percebam que a palavra eu não sei qual é, mas a divisão ainda é no português!)... EU NÃO AGUENTO MAIS!!! – eu berrei, e enfiei (porque????) as mãos nos bolsos... E senti alguma coisa, era um pedaço de papel!
Estava dobrado, e o papel era meio dourado... Lá estava escrito:
"Mestre Maior,
Quando quiser retornar,
Basta a Avre mascar"

*pause*
Ta vendo, brother? Eu disse que a túnica tinha bolsa? Eu disse isso? NÃO! Mas, só pq eu preciso achar um jeito de voltar em Cinnamon... Olha aí, no que dá... Ai, ai... Prestem atenção, hein? Não vou ficar mostrando meus erros, pow, é sanacagem comigo, né? Até tu quer me sacanear???
*play*
E na palma da minha mão, a Avre brilhava verdinha, verdinha... Era hora de outro alguém ir à Cinnamon...
Muahuahuhauhauha (Risada maléfica, sim!)
diz:
diz:
diz:
diz:
diz:
diz:
diz:
diz:
diz:
diz:

Nenhum comentário: