A ARMA PODEROSA
-Obrigada, Meu Senhor – a voz dela chegou em mim, como uma brisa leve do vento.
Olhei na direção da voz, e lá estava ela, sentada em um dos grandes galhos da árvore, e sorrindo p mim, com um fruto da árvore em suas mãos... era um fruto meio azulado e brilhante, haviam, muitos por toda ela.
-Tome, coma e conseguirá o que quer.
Eu mordi aquilo com força, com todo o meu ódio por saber que ela era um espírito e eu nunca poderia mordiscar aquelas coxas, nem dar uns amassos nela... e mastiguei!
Quando engoli uma parada tosca aconteceu, muito rápido...
Senti todo o meu corpo azular-se, e brilhar... meus pés já não tocavam mais o chão, eu voava, mais alto que a árvore, e todas as pessoas me olhavam, sorrindo, felizes... e uma túnica branca agora adornava o meu corpo; e agora... eu era um Deus!
*pause*Arrasei!*play*mesmo sentindo uma onda enorme de força dentro de mim, não lembrava de nada do que tinha sido ali, mas, sabia que era muito poderoso agora... e eu sabia exatamente o que pensar para fazer o que eu queria...
pensei, e consegui fazer uma arvore sair de um lugar e aparecer no outro... e no segundo seguinte, as pessoas olhavam, ainda, para mim.
-Aonde estava aquela árvore, antes de ser plantada ali? – perguntei pra um guarda com cara de tapado ao meu lado.
-Nunca esteve em outro lugar, meu senhor – dissera-me – Sempre esteve ali, desde que era apenas uma semente.
Ótimo! Eu podia mudar tudo, a meu modo, e ninguém nem perceberia que eu tinh alterado qualquer coisa. Eu era dono do tempo, da existência e da vida de cada um daqueles Homns ali. E todos os outros que estivessem em toda a Cinnamon. Eu era o dono da verdade, pela primeira em toda a minha vida, as pessoas aceitariam o que eu dissesse e nada questionariam. Eu era um deus!
-Minhas aberraçõeszinhas – eu disse, e minha voz ecoava magicamente – Fêmeas e filhotes, para o castelo real, machos e afins, quero todos no Penhasco da Vitória, até o anoitecer.
Todas aquelas criaturinhas começaram a andar pra todos os lados... Penhasco da Vitória foi o melhor... Aquele lugar nem existia mesmo! Eles iam pra onde, aquele bando de débeis mentais? Fui lá na árvore da sabedoria, já que ela era tão sábia, ia querer ficar com o deusão do mundo todo, pra ficar poderosa. Todo mundo quer o poder.
-E aí, tudo bem? – eu falei, meio onipotente.
-Tudo ótimo, estou viva de novo! – ela falou sorrindo.
-Tecnicamente, o espírito não deveria ficar dentro da árvore?
-Você quis assim, você criou nosso mundo!
*pause*Bom que, pelo menos o meu bom gosto pra mulher boa não mudava né? Aquela ali era gatíssima, pegava ela de jeito, provavelmente até o meu outro eu bonzinho também!*play*-Então eu poderia fazer com que o Espírito da Árvore da sabedoria fosse casada comigo, né?
-Hey, se liga, isso aqui não é mitologia grega; deus aqui é deus, tem que trabalhar, fazer coisas, deus aqui não casa nem faz filho, e você impôs isso como regra aqui...
*pause*Isso deve ter sido na minha fase revoltada de adolescência...*play*-Eu sou um deus, eu posso mudar regras!
-Você propôs que essa regra seria imutável.
-Nossa, ou você me odeia, ou eu sou um muquirana do caralho!
-Vou estar na reunião no Penhasco; acho que é bom manter a floresta informada das guerras que os Humns vivem criando...
-Penhasco? Não existe o penhasco, você sabe disso.
-O Penhasco da Vitória? É o lugar sagrado do Deus Menor da Guerra! Você criou isso também...
-Existe um Deus Menor da Guerra e esse bando de criaturas feias dos infernos vão lá em casa me buscar? Porra... Porque não chamou logo o deus da guerra?!
-Os Deuses Menores foram capturados por Beuz, não fosse assim, isso não seria uma guerra decisiva, entre você e ele...
-Nossa, a situação de vocês ta crítica, hein? Eu vou lançar uns raios daqui, uns trovões dali, de resto, o que sobrar é o que vai ser do mundo todo, eu volto pra casa e todo mundo fica feliz, sacou?
-Seu egoísmo parece ter ficado maior nesse tempo de reclusão – ela falou, parecendo irritada – Não é o povo que está em guerra, são vocês! Ele é cria sua, mas, como tudo na sua cabeça, você sempre acha que as coisas devem ser ou muito grande, ou muito poderosa, ou muito profunda... Exagerado. Ele agora está vindo, com poderes que você diz ser ‘equivalentes ou superiores ao próprio Deus Maior’... Agora, se vire.
-Perai – eu falei, já estava puto com aquela palhaçada toda, era só um pente e rala e ela fazendo aquele jogo duro todo? Porra! – Ta dizendo que além de não pegar você, ainda vou ter de correr risco de morrer? É isso?
-Beuz é austucioso, ele sabe seus pontos fracos – disse a mulher, que tava agora com um semblante que me dava calafrios – Você precisa procurar os Sábios aqui do vale, eles precisam lhe dizer o que fazer.
-O que? Vamos então, vamos logo... Aonde é norte? Ninguém nunca me responde onde é o norte!
*pausa*ela também não respondeu; comecei a acreditar que eles achavam isso um grito de guerra, porque nunca responderam, nem naquele momento, nem nunca mais – o norte era tão obvio, que ninguém ousava responder a pergunta, que na mentalidade deles, era retórica...
bando de filhos da puta.*play*aquele espírito gostozérrimo, me guiou até as casas mais distantes das margens do vale; ficavam quase escondias...
imagine um bicho feio; feio e de aspecto quase repugnante. Ele era assim, muito feio, muito cheio de rugas, muito velho, muito magro, muito sem cabelos; muito, muito, muito tudo. E o lugar que ele vivia, me lembrava uma lareira suja de carvão.
-Meu Mestre Maior! – a criatura reumática fez breve reverencia – Sabia que chegaria brevemente; temos muito a conversar e pouco tempo disponível... sente-se em um banquinho, por favor, e aceite um chá.
De onde brotou a xícara com o chá, eu nunca soube... foi uma parada tipo ‘folha de café flutuante’... muito bizarra, rápida, e maneiraça... queria que eles me ensinassem a fazer aquilo; mas, eles eram egoístas tbm...
-Diz ae coroa, qual vai ser dessa Cinnamon aí?
O velho olhou-me, sem entender muito bem o que eu dizia, mas aquela sensação de que ‘ te mando tomar no cu e vc não diz nada’, estava me deixando excitado a fazer o tempo todo.
-Beuz conseguiu os poderes dos outros Deuses Menores, por isso agora é tão forte quanto o senhor, ele conseguiu corromper os Strangs, estão vindo pelo norte, vão nos atacar a qualquer momento... O que temos a fazer é deixá-lo com uma arma superior a que Bauz pode vir a ter.
-maneiro, maneiro; entendi. Saquei, véio, mas, seguinte: vocês tem uma arma mais poderosa que um deus?
-Temos, o senhor!
*pause*Cara, eles estavam me zuando de verdade, toda hora eles me zuavam, bicho.. não dava pra saber quando era de verdade. Aquele momento, por exemplo, não era. Eu era arma? Que porra de arma eu seria, bicho? Que caras mais vacilões, velho...*play*-Explique-se – eu falei, imperador.
-O senhor criou tudo, como bem sabe, em sua onisciência – o velho falou, pausadamente – Também criou a arma para destruir todos os deuses; menos o senhor.
-Então vamos lá, pegar essa arma, e matar o Zebedeu, bicho! O que estamos esperando, cara? Vocês são lentos, porque vocês são lentos, cara? Me responde isso!
-Não somos lentos, senhor, só não somos apressados – respondeu o general, que se não fosse fortinho eu dava umas porradas.
*pause*pasmem. O general que tinha sumido para sempre, brotou aqui, sacou? Ele é um ninja, meu, tenho quase certeza*play*-A Arma está no coração de Cinnamon, e, se Beuz usá-la contra o senhor, cremos que poderá matá-lo...
-Tu não disse que quando eu criei eu disse que ela não poderia me matar?
-Sim, mas, nas mãos de todos os outros deuses juntos, o senhor fatalmente morrerá... O raio capaz de matar um deus, só poderia afetá-lo se houvesse um antídoto contra Avre, e não havia, mas Beuz conseguiu identificar uma substancia capaz de tirá-la de seu sangue, quase que na mesma hora... Nunca mais o senhor conseguiria voltar da prisão do seu mundo, e seriamos infelizes no mundo de Beuz...
*pause*genial! O cara tem uma arma que me faz voltar p casa, e não morrer! Ahhh... o que eu to pensando agora? *play*-Quer dizer que o cara tem uma arma que me faz voltar pro meu quarto?
-Sim, jamais conseguiria sair daquela prisão em que vive, senhor – o ancião falou – Uma vez tendo agido magicamente em seu sangue, nem mesmo Avre poderia trazê-lo.
-E se eu atingir o Zebedeu com isso, ele é que vai pro meu quarto?
-Não, senhor... Beuz iria para a prisão dele, o mundo material que ele tem , que ele acredita ser dele...
-Só eu posso voltar pro meu quarto?
-Sim, senhor... Mas precisamos pegar a arma agora... Eles já devem estar sabendo onde fica.
-Ué, porque? Traidores?
-Senhor, Beuz, é sua metade maligna; é seu lado fraco, obsessivo, corrompido, compulsivo... Ele sabe o que o senhor sabe, e agora saberá que a arma está no coração de Cinnamon – disse o ancião.
-O que? Eu criei um monstro?! Porque eu faria isso? Ele era bom e ficou ruim?
-Não, ele sempre foi ruim. Era o que o senhor achava justo ter, como inimigo, para que o senhor se sobressaltasse como único e virtuoso.
-Hum... E os outros deuses? Porque os criei?
-Os outros deuses são os que comandam a natureza e algumas forças dos Humns; A Senhora da Sabedoria, é uma deusa, capaz de encantar até o mais lindo dos Humns, e única capaz de lhe render boa memória, se preciso for... Mas, nem ela conseguiu trazer a memória do senhor, mas, lembrou-se ao menos dos poderes!
-E, vem cá, que horas agente começa a ir atrás dessa tal arma aí? Vamos esperar que eles a peguem?
-Já estamos caminhando pra lá senhor.
*pause*cara, impressionante, as pessoas começam a andar, assim, do nada, e acham que sou obrigado a saber? Eu to estressado com esse mundo...*play*
-Obrigada, Meu Senhor – a voz dela chegou em mim, como uma brisa leve do vento.
Olhei na direção da voz, e lá estava ela, sentada em um dos grandes galhos da árvore, e sorrindo p mim, com um fruto da árvore em suas mãos... era um fruto meio azulado e brilhante, haviam, muitos por toda ela.
-Tome, coma e conseguirá o que quer.
Eu mordi aquilo com força, com todo o meu ódio por saber que ela era um espírito e eu nunca poderia mordiscar aquelas coxas, nem dar uns amassos nela... e mastiguei!
Quando engoli uma parada tosca aconteceu, muito rápido...
Senti todo o meu corpo azular-se, e brilhar... meus pés já não tocavam mais o chão, eu voava, mais alto que a árvore, e todas as pessoas me olhavam, sorrindo, felizes... e uma túnica branca agora adornava o meu corpo; e agora... eu era um Deus!
*pause*Arrasei!*play*mesmo sentindo uma onda enorme de força dentro de mim, não lembrava de nada do que tinha sido ali, mas, sabia que era muito poderoso agora... e eu sabia exatamente o que pensar para fazer o que eu queria...
pensei, e consegui fazer uma arvore sair de um lugar e aparecer no outro... e no segundo seguinte, as pessoas olhavam, ainda, para mim.
-Aonde estava aquela árvore, antes de ser plantada ali? – perguntei pra um guarda com cara de tapado ao meu lado.
-Nunca esteve em outro lugar, meu senhor – dissera-me – Sempre esteve ali, desde que era apenas uma semente.
Ótimo! Eu podia mudar tudo, a meu modo, e ninguém nem perceberia que eu tinh alterado qualquer coisa. Eu era dono do tempo, da existência e da vida de cada um daqueles Homns ali. E todos os outros que estivessem em toda a Cinnamon. Eu era o dono da verdade, pela primeira em toda a minha vida, as pessoas aceitariam o que eu dissesse e nada questionariam. Eu era um deus!
-Minhas aberraçõeszinhas – eu disse, e minha voz ecoava magicamente – Fêmeas e filhotes, para o castelo real, machos e afins, quero todos no Penhasco da Vitória, até o anoitecer.
Todas aquelas criaturinhas começaram a andar pra todos os lados... Penhasco da Vitória foi o melhor... Aquele lugar nem existia mesmo! Eles iam pra onde, aquele bando de débeis mentais? Fui lá na árvore da sabedoria, já que ela era tão sábia, ia querer ficar com o deusão do mundo todo, pra ficar poderosa. Todo mundo quer o poder.
-E aí, tudo bem? – eu falei, meio onipotente.
-Tudo ótimo, estou viva de novo! – ela falou sorrindo.
-Tecnicamente, o espírito não deveria ficar dentro da árvore?
-Você quis assim, você criou nosso mundo!
*pause*Bom que, pelo menos o meu bom gosto pra mulher boa não mudava né? Aquela ali era gatíssima, pegava ela de jeito, provavelmente até o meu outro eu bonzinho também!*play*-Então eu poderia fazer com que o Espírito da Árvore da sabedoria fosse casada comigo, né?
-Hey, se liga, isso aqui não é mitologia grega; deus aqui é deus, tem que trabalhar, fazer coisas, deus aqui não casa nem faz filho, e você impôs isso como regra aqui...
*pause*Isso deve ter sido na minha fase revoltada de adolescência...*play*-Eu sou um deus, eu posso mudar regras!
-Você propôs que essa regra seria imutável.
-Nossa, ou você me odeia, ou eu sou um muquirana do caralho!
-Vou estar na reunião no Penhasco; acho que é bom manter a floresta informada das guerras que os Humns vivem criando...
-Penhasco? Não existe o penhasco, você sabe disso.
-O Penhasco da Vitória? É o lugar sagrado do Deus Menor da Guerra! Você criou isso também...
-Existe um Deus Menor da Guerra e esse bando de criaturas feias dos infernos vão lá em casa me buscar? Porra... Porque não chamou logo o deus da guerra?!
-Os Deuses Menores foram capturados por Beuz, não fosse assim, isso não seria uma guerra decisiva, entre você e ele...
-Nossa, a situação de vocês ta crítica, hein? Eu vou lançar uns raios daqui, uns trovões dali, de resto, o que sobrar é o que vai ser do mundo todo, eu volto pra casa e todo mundo fica feliz, sacou?
-Seu egoísmo parece ter ficado maior nesse tempo de reclusão – ela falou, parecendo irritada – Não é o povo que está em guerra, são vocês! Ele é cria sua, mas, como tudo na sua cabeça, você sempre acha que as coisas devem ser ou muito grande, ou muito poderosa, ou muito profunda... Exagerado. Ele agora está vindo, com poderes que você diz ser ‘equivalentes ou superiores ao próprio Deus Maior’... Agora, se vire.
-Perai – eu falei, já estava puto com aquela palhaçada toda, era só um pente e rala e ela fazendo aquele jogo duro todo? Porra! – Ta dizendo que além de não pegar você, ainda vou ter de correr risco de morrer? É isso?
-Beuz é austucioso, ele sabe seus pontos fracos – disse a mulher, que tava agora com um semblante que me dava calafrios – Você precisa procurar os Sábios aqui do vale, eles precisam lhe dizer o que fazer.
-O que? Vamos então, vamos logo... Aonde é norte? Ninguém nunca me responde onde é o norte!
*pausa*ela também não respondeu; comecei a acreditar que eles achavam isso um grito de guerra, porque nunca responderam, nem naquele momento, nem nunca mais – o norte era tão obvio, que ninguém ousava responder a pergunta, que na mentalidade deles, era retórica...
bando de filhos da puta.*play*aquele espírito gostozérrimo, me guiou até as casas mais distantes das margens do vale; ficavam quase escondias...
imagine um bicho feio; feio e de aspecto quase repugnante. Ele era assim, muito feio, muito cheio de rugas, muito velho, muito magro, muito sem cabelos; muito, muito, muito tudo. E o lugar que ele vivia, me lembrava uma lareira suja de carvão.
-Meu Mestre Maior! – a criatura reumática fez breve reverencia – Sabia que chegaria brevemente; temos muito a conversar e pouco tempo disponível... sente-se em um banquinho, por favor, e aceite um chá.
De onde brotou a xícara com o chá, eu nunca soube... foi uma parada tipo ‘folha de café flutuante’... muito bizarra, rápida, e maneiraça... queria que eles me ensinassem a fazer aquilo; mas, eles eram egoístas tbm...
-Diz ae coroa, qual vai ser dessa Cinnamon aí?
O velho olhou-me, sem entender muito bem o que eu dizia, mas aquela sensação de que ‘ te mando tomar no cu e vc não diz nada’, estava me deixando excitado a fazer o tempo todo.
-Beuz conseguiu os poderes dos outros Deuses Menores, por isso agora é tão forte quanto o senhor, ele conseguiu corromper os Strangs, estão vindo pelo norte, vão nos atacar a qualquer momento... O que temos a fazer é deixá-lo com uma arma superior a que Bauz pode vir a ter.
-maneiro, maneiro; entendi. Saquei, véio, mas, seguinte: vocês tem uma arma mais poderosa que um deus?
-Temos, o senhor!
*pause*Cara, eles estavam me zuando de verdade, toda hora eles me zuavam, bicho.. não dava pra saber quando era de verdade. Aquele momento, por exemplo, não era. Eu era arma? Que porra de arma eu seria, bicho? Que caras mais vacilões, velho...*play*-Explique-se – eu falei, imperador.
-O senhor criou tudo, como bem sabe, em sua onisciência – o velho falou, pausadamente – Também criou a arma para destruir todos os deuses; menos o senhor.
-Então vamos lá, pegar essa arma, e matar o Zebedeu, bicho! O que estamos esperando, cara? Vocês são lentos, porque vocês são lentos, cara? Me responde isso!
-Não somos lentos, senhor, só não somos apressados – respondeu o general, que se não fosse fortinho eu dava umas porradas.
*pause*pasmem. O general que tinha sumido para sempre, brotou aqui, sacou? Ele é um ninja, meu, tenho quase certeza*play*-A Arma está no coração de Cinnamon, e, se Beuz usá-la contra o senhor, cremos que poderá matá-lo...
-Tu não disse que quando eu criei eu disse que ela não poderia me matar?
-Sim, mas, nas mãos de todos os outros deuses juntos, o senhor fatalmente morrerá... O raio capaz de matar um deus, só poderia afetá-lo se houvesse um antídoto contra Avre, e não havia, mas Beuz conseguiu identificar uma substancia capaz de tirá-la de seu sangue, quase que na mesma hora... Nunca mais o senhor conseguiria voltar da prisão do seu mundo, e seriamos infelizes no mundo de Beuz...
*pause*genial! O cara tem uma arma que me faz voltar p casa, e não morrer! Ahhh... o que eu to pensando agora? *play*-Quer dizer que o cara tem uma arma que me faz voltar pro meu quarto?
-Sim, jamais conseguiria sair daquela prisão em que vive, senhor – o ancião falou – Uma vez tendo agido magicamente em seu sangue, nem mesmo Avre poderia trazê-lo.
-E se eu atingir o Zebedeu com isso, ele é que vai pro meu quarto?
-Não, senhor... Beuz iria para a prisão dele, o mundo material que ele tem , que ele acredita ser dele...
-Só eu posso voltar pro meu quarto?
-Sim, senhor... Mas precisamos pegar a arma agora... Eles já devem estar sabendo onde fica.
-Ué, porque? Traidores?
-Senhor, Beuz, é sua metade maligna; é seu lado fraco, obsessivo, corrompido, compulsivo... Ele sabe o que o senhor sabe, e agora saberá que a arma está no coração de Cinnamon – disse o ancião.
-O que? Eu criei um monstro?! Porque eu faria isso? Ele era bom e ficou ruim?
-Não, ele sempre foi ruim. Era o que o senhor achava justo ter, como inimigo, para que o senhor se sobressaltasse como único e virtuoso.
-Hum... E os outros deuses? Porque os criei?
-Os outros deuses são os que comandam a natureza e algumas forças dos Humns; A Senhora da Sabedoria, é uma deusa, capaz de encantar até o mais lindo dos Humns, e única capaz de lhe render boa memória, se preciso for... Mas, nem ela conseguiu trazer a memória do senhor, mas, lembrou-se ao menos dos poderes!
-E, vem cá, que horas agente começa a ir atrás dessa tal arma aí? Vamos esperar que eles a peguem?
-Já estamos caminhando pra lá senhor.
*pause*cara, impressionante, as pessoas começam a andar, assim, do nada, e acham que sou obrigado a saber? Eu to estressado com esse mundo...*play*
Nenhum comentário:
Postar um comentário